Não demita, qualifique!

A produção não funciona, os clientes reclamam, os processos não fluem, os fornecedores não entregam, a culpa é de quem? Do funcionário, “hora bolas”, ele foi incompetente!

O que fazer para solucionar este problema?

Demitir, é claro. Se essa for a sua resposta, meu caro leitor, creio que haja um engano, é claro que às vezes pode ser inevitável, mas isto não é uma regra.

Se o seu funcionário é incompetente, dê a ele competência, qualifique!

Mandar o funcionário embora, nem sempre é uma solução assertiva, além de gerar custos trabalhistas, a empresa perde com os custos operacionais, terá que recrutar, selecionar, adaptar, treinar, avaliar e por aí vai…

Resumindo, se perde tempo, os profissionais reclamam da adaptação do novo colega, porque o outro era mais eficiente, mais rápido, mais prático, que isso, que aquilo, então porque o demitiu? Porque era mais fácil? Será?

Agora só restaram dúvidas, e o que fazer? Começar tudo de novo? , ou avaliar melhor, levantar as necessidades de treinamento, orientar, dar feedback ?…

Saiba que a palavrinha “qualificar”, está de vento em poupa no país, e além de manter o funcionário, você empresário, forma, capacita e transforma a vida destes profissionais, promovendo a gestão de conhecimento, oxigenando o pulmão da sua empresa com novas ideias e exercendo a tão falada responsabilidade social.

Não seja o Roberto Justus em O aprendiz, não demita, qualifique!

 

Vanessa Aleixo

Sócia Diretora da RHPLAY

 

 

 

 

 


2017 do tamanho dos seus sonhos!

Parece um jargão, mas é a mais pura verdade.

–  O ano nem começou e já acabou!

Para muitos este ano já vai tarde… Tivemos uma crise política que gerou uma crise econômica sem precedentes na história deste país. O Brasil se recupera a passos lentos e os economistas não tem uma previsão otimista sobre o ano de 2017. Apesar das medidas que serão adotadas pelo governo, o ano que vem será um ano de reconstrução,  para iniciarmos 2018 com perspectivas de crescimento, o nosso PIB segue em regressão.

Nem tudo está perdido, toda crise oferece oportunidades, mesmo que ocultas. Lembrando que a crise não tem o mesmo impacto em todos os cenários econômicos e setores, é claro que o impacto global é devastador, mas existem setores que cresceram com a crise como por exemplo: oficina de costura, oficina mecânica, revenda de carros, foodtrucks entre outros. As pessoas estão deixando de comprar um carro novo e investindo na manutenção dos veículos que já possuem, deixando a roupa nova para customizar a velha. A crise gerou uma nova consciência de consumo, a consciência do eu preciso ou ostento?

Neste cenário e já prevendo que 2017 poderemos ter o aumento do índice de desemprego, o que poderá despejar no mercado em torno de mais 1 milhão de profissionais, chegou a hora de pensar em um plano B para o ano que bate a porta. Quais são meus potenciais ? Se eu ficar desempregado no ano que vem, quanto tempo aguento pagar minhas contas? É hora de investir? No que e como?

A virada do ano será o momento de aproveitar os caroços das uvas para reafirmar não os seus desejos, mas criar um plano de ação para o que está por vir.

2017 nos espera?, não podemos esperar que ele nos dê algo, tá na hora de se coçar e dar o melhor de si para 2017!

Desejo a você muita garra para os grandes desafios do ano que está chegando.

Vanessa Aleixo

Consultora de Recursos Humanos